A partir da experiência real de uma compra on-line e os dias para a entrega de um livro do poeta Vladimir Maiakóvski durante a pandemia, que o dramaturgo e diretor Caio Silviano teve a ideia de escrever e encenar “Foi enquanto eu esperava a encomenda de um livro de Maiakóvski que tive uma epifania sobre a Revolução“
Foto: Priscila Beal
Foto: Vinicius Aguiar
Foto: Priscila Beal
Foto: Everson Verdião
Foto: Everson Verdião
Sinopse
A partir da experiência real de uma compra on-line e os dias para a entrega de um livro do poeta Vladimir Maiakóvski durante a pandemia, que o dramaturgo e diretor Caio Silviano teve a ideia de escrever e encenar “Foi enquanto eu esperava a encomenda de um livro de Maiakóvski que tive uma epifania sobre a Revolução“
Crítica:
“Importante espetáculo cuja pesquisa significa para além do material. Boa organização e lumiosa sintonia de um grupo cuja força está em uma imparável e inegociável decisão por dizer.”
“Entre narradores, personagens e personas, Foi enquanto eu esperava faz de seus intérpretes artífices de tentativas de transformação diante da inóspita realidade. Enquanto o horizonte se coloca cada vez mais estreito, buscam fazer de suas ações àquelas dignas de corações ardentes, cheias de disposição e vigor, ainda que tateando as possibilidades de efetivamente concretizá-las enquanto Ato. Na lida com suas agências enquanto seres políticos, deparam-se com as limitações que se impõem diante de suas utopias.”
“ocaso” é um projeto que nasceu da queda. O desmoronamento de um mundo que culminou em um momento onde as personagens ficaram guardadas, esperando o momento em que seria seguro elas reaparecerem para trazer ficção a esse mundo real e árido em que vivemos. Esse projeto é um lembrete da existência de personagens e suas cenas uma tentativa ficcional e possível de reinvenção. O mundo dos personagens está em algum lugar. Em descanso. Em pausa. E nós estamos com saudade. Todas as máscaras foram confeccionadas pelos membros do Grupo Pano, além das músicas que também foram criadas pelos integrantes do grupo.
Teaser
ocaso – 1. até amanhã
Ator: Rafael Érnica. Direção e edição: Cecília Barros. Assistência de direção: Amanda Quintero Máscara: Rafael Érnica. Trilha sonora: Caio Silviano. Realização: Grupo Pano.
“Mokimpó (ou, De como é extirpado o sofrimento do Sr. Mockinpott)”, de Peter Weiss, teve direção de Simoni Boer. A peça narra a estória de um homem comum que foi preso injustamente. Quando Mokimpó tenta voltar à sua vida normal descobre que tanto em casa, como no seu trabalho, já existe outro em seu lugar. Procurando entender as razões de sua má sorte, faz uma longa peregrinação que acaba num encontro com Deus.
A peça teve sua temporada de estreia em 2016 no Teatro Décio de Almeida Prado em São Paulo e teve sua reestreia no Teatro da UMES, também em São Paulo, em 2017.
Foto de João Caldas
Foto de João Caldas
Foto de João Caldas
Foto de João Caldas
Foto de João Caldas
Foto de João Caldas
Foto de João Caldas
Ficha Técnica
Elenco: Amanda Barbi, André Luiz, Beatriz Gullo, Camilla Martho, Caroline Melgaço, Débora Cruz, Fernanda Villarta, Gabriel Mello, Giovanna Leonel, Jade Buck, João Pedro Luz, Júnior Fernandes, Juliana Paradinha, Letícia Cardoso, Maria Kowales, Mariana Prata, Natália Santana, Patrícia Borin e Rafael Érnica. Direção: Simoni Boer.
Espetáculo teatral que reuniu elementos de quadrinhos, animação, kung-fu, cinema e teatro e utilizou recursos multimídia de uma forma inédita no Brasil. A peça cumpriu temporada no Teatro Popular do SESI /SP e atingiu mais de 35 mil espectadores. Recebeu 3 indicações ao Prêmio Shell, sendo premiado na categoria Cenário. Recebeu também 8 indicações ao Prêmio SP de Incentivo ao Teatro Jovem e a 2 indicações do Prêmio Aplauso Brasil.
Em um futuro muito distante, em um mundo devastado por guerras, Lachesis lidera o Grupo da Serpente, uma grande família de praticantes de Kung Fu que habita as ruínas das estações de metrô e vive sob dominação total de seu líder. Ao deixar este submundo em busca de um novo membro, o grupo confronta-se com o Mundo das Máscaras, liderado por Acônito, que, do alto de sua torre, comanda os membros de seu grupo com mãos de ferro. Neste enfrentamento, ambos os líderes devem lutar para manter seus súditos sob domínio e, ao mesmo tempo, derrotar o inimigo.
Foto de Weslei Barba
Foto de Weslei Barba
Foto de Weslei Barba
Foto de Ligia Jardim
Foto de Weslei Barba
Foto de Weslei Barba
Foto de Weslei Barba
Foto de Weslei Barba
Sinopse:
Crítica:
“O resultado é um espetáculo extraordinário, em que os atores se movimentam e lutam num cenário que é projetado no palco e dá ao conjunto a aparência fascinante de um sonho, ou melhor, de um pesadelo concebido por um desenhista de videogame.”
“O maravilhoso espetáculo multimídia mescla teatro, cinema, HQ e kung-fu. Para o público, o efeito é o de ler e, ao mesmo tempo, estar dentro e participando de uma HQ viva. Visualmente, é um dos mais belos espetáculos que já vi.”
“Em alguns momentos, a sensação é a de estar assistindo a um filme, tamanha é a força da sincronização e da trilha sonora… A peça “Os 3 Mundos” é programa obrigatório para os fãs de ficção científica.”
“ As detalhadas ilustrações e as projeções e animações impressionam e faz o assistidor, mais receptivo ao teatro tradicional, a relaxar e entregar-se a distopia e ao mundo criado pelos quadrinistas . A montagem tem a feliz possibilidade de aproximar o público geek do universo teatral.”
História Original: Fábio Moon e Gabriel Bá. Idealização: Paula Picarelli. Direção Geral: Nelson Baskerville. Elenco: Paula Picarelli, Thiago Amaral, Tamirys Ohanna, João Paulo Bienemann, Alice Cervera, Artur Volpi, Rafael Érnica e Luciene Bafa. Ilustrações: Guazzelli. Projeção e Animação: Bijari. Trilha Sonora Original: Marcelo Pellegrini. Cenário e Iluminação: Marisa Bentivegna Figurino: Marichilene Artisevskis. Coreografias e Lutas: Luis Pelegrini. Assistente de Direção: Thaís Medeiros Dramaturgia da Encenação: Paula Picarelli e Nelson Baskerville. Assessoria de Imprensa: Canal Aberto. Fotos: Ligia Jardim e Mauricio Arruda. Assistente de Produção: Ana Carolina. Direção de Produção: Katia Placiano. Produção: Daniel Gaggini. Realização: Sesi SP – MUK – Frey Produções.
Três atores no último teatro do mundo recebem a notícia de que seu teatro será derrubado em uma hora. Eles decidem, então, realizar a última peça de teatro da história.
Em Pano. Fim., os atores buscam na cena diferentes gêneros e períodos para tentar a chance de dar continuidade à arte teatral: com adereços e mudanças de figurinos, eles passam pela estética épica brechtiana e clownesca, entre outras, em apelos à salvação da cena. O cenário é quase desértico e os elementos que o compõem remetem à um espaço que está sendo destruído. “Tudo que está na cena, como um carrinho de mão ou um baú, é usado pelos atores para tentar fazer essa reforma”, completa o diretor.
“Há um quê derrotista em Pano. Fim., ainda que a obra se construa de modo muitas vezes divertido, mas há de algum modo também a esperança presente na própria ação de conceber tal espetáculo — o primeiro do Grupo Pano. Aqui, o fim do teatro versa sobre o fim do edifício teatral e dos atores; mas há uma contundente afirmação de que algo permanece e reverbera após o cair do pano: como se a efemeridade da cena fosse a garantia da eternidade da personagem representada.”
Direção: Caio Silviano | Dramaturgia: Caio Silviano e Lucas Sanchez | Elenco: Cecília Barros, George Lucas, Henrique Reis, Ian Noppeney e Lucas Sanchez | Cenário: Balcão Arquitetura (Carolina Metzger, Gabriela Sumares e Joyce Iensen) | Figurino: Maristela Tetzlaf | Iluminação: Marco Vasconselos | Trilha sonora original: Grupo Pano | Direção musical: George Lucas | Produção: Bruno Camargo e Isabela Lourenço | Fotografia: Enrique Espinosa | Assessoria de imprensa: Ensaio Comunicação | Assistência de Direção: Rafael Érnica | Design Gráfico: Bruno Camargo e Cecília Barros | Realização: Grupo Pano e Gafanhoto Inusitado Produções
O Programa “Passando Pano” do Grupo Pano é um tropeço radiofônico. Um programa de rádio comandado por um grupo de teatro fracassado, que tem por princípio o compromisso com o fracasso e com as tropicadas cênicas, ou apenas falta de capacidade dos integrantes de fazer sucesso mesmo.